Alice e Agnes Glufke - árvore genealógica
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Alice e Agnes Glufke
Pequeno histórico familiar - Uma família que não preserva suas raízes é uma família esquecida de si mesmo, de sua história e de suas origens, sem legado a preservar ou a transmitir.
quarta-feira, 22 de abril de 2015
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Primeiro encontro dos descendentes de Alice e Agnes
Aconteceu no dia 4 de abril de 2015, em Mandirituba-PR o primeiro encontro das famílias de Alice e Agnes. Dos 26 descendentes diretos, 23 estiveram presentes e que tiveram um ótimo dia de confraternização. Vejam fotos e vídeos:
A foto tão esperada!
Os filhos de Alice e Agnes
As famílias dos descendentes de Agnes
As famílias dos descendentes de Alice
Aguardando o almoço
Pela foto, aos demais também, pois não saiam das mesas...
Os jovens no pôquer
Os de mais idade, nas cantorias (ou tentativas, não é Emma?)
A decoração
Recordações
Montagem dia 3/4 do toldo para a festa do dia
4/4
Pequena pausa para o chimarrão
Curiosidade: ao nascer da Lua Cheia dia 4/4, aviões marcaram com X o local da festa!
Aguardando o almoço
Para o Alexandre parece que a feijoada estava boa!
Os jovens no pôquer
Os de mais idade, nas cantorias (ou tentativas, não é Emma?)
A decoração
Recordações
4/4
Curiosidade: ao nascer da Lua Cheia dia 4/4, aviões marcaram com X o local da festa!
terça-feira, 7 de abril de 2015
O início foi assim...
Batizado com o nome Carl Alfred, que mais tarde traduziu para Carlos Alfredo, foi chamado simplesmente ALFRED, ou Alfredo por quase toda a vida. Nasceu em Hoym, na Saxônia, Alemanha, no dia 1° de janeiro de 1904. Alfred tinha 5 anos quando enfrentou com seus pais e irmãos a longa viagem da Alemanha para o Brasil (veja em http://familia-glufke-no-brasil.blogspot.com.br/ ). Possivelmente tenha contornado o desconforto e a monotonia da viagem inventando brincadeiras com seu irmão mais velho, Waldemar. É possível, também, que tenha encarado os primeiros tempos no Brasil como uma bela aventura.
Quando a família foi para Neu-Württenberg (atual Panambi-RS), Alfred passou a freqüentar a escola primária. Durante algum tempo, ele e sua irmã Herta faziam juntos o caminha da escola, geralmente a pé, algumas vezes a cavalo. Alfred sempre estava pronto para alguma brincadeira, o que podia tornar esse caminho mais ou menos prazeroso. Às vezes, ele mandava Herta ir a pé, enquanto dava alguma voltinha extra na montaria. Só quando podiam ser vistos da casa paterna é que Herta tornava a montar o cavalo. Ainda criança, Alfred assumia tarefas na olaria e na roça. Mais tarde, foi ser aprendiz em uma selaria, aprendendo os ofícios de curtidor e de seleiro.
A freqüência à escola e a aprendizagem de um ofício correspondiam a uma das metas que Carl e Elise Glufke tinham se proposto quando decidiram emigrar: garantir aos filhos ensino básico e iniciação profissional, para lhes proporcionar um começo de vida mais fácil e afirmação em um campo de trabalho.
Nessa época, já se manifestava o espírito aventureiro de Alfred. A vida monótona de Neu-Württenberg não lhe agradava muito e, por isso, resolveu fugir. Pegou uma montaria e uma parte do dinheiro das parcas economias da família e se pôs na estrada. Não foi muito longe, pois dias depois estava de volta à casa paterna. É provável que a coragem e o dinheiro tivessem sumido. Quando os Glufke se mudaram para Porto Feliz (atual Mondaí-SC), Alfred acompanhou a família.
Durante a epidemia de tifo que assolou Porto Feliz em 1925, Alfred foi incansável no auxílio aos doentes. Havia muitos a atender e muitos cuidados a tomar para diminuir a propagação da doença; por isso, era necessária a colaboração de todos, com muita dedicação e Alfred não mediu esforços! Naturalmente, suas atenções se voltavam de modo muito especial para seu cunhado Friedrich e, quando sua irmã Erna também adoeceu, para ela. A situação estava cada vez pior! Por isso, Alfred foi a cavalo a Neu-Württenberg para buscar um médico, o qual teve de viajar da mesma forma até chegar a Proto Feliz e prestar a Erna e aos demais doentes o atendimento que seus poucos recursos possibilitavam.
Quando seu irmão Hellmut nasceu, Oma Elise - e vale chamá-la assim, pois ela já tinha seis netos vivos quando teve o último filho - teve flebite e outras complicações; por isso, ela não podia amamentar o recém-nascido. Mais uma vez Alfred foi o bom samaritano que, de três em três horas, levava Hellmut para mamar nas diversas "ama de leite" que se dispuseram a colaborar. É bom lembrar que, naquele rincão afastado e naquele tempo, não havia Nestlés e semelhantes à mão. A família lembra que fazia muito frio (Hellmut nasceu em maio) e chovia com muita freqüência, mas à hora certa lá ia Alfred com seu irmãozinho abrigado embaixo da capa, em direção à casa de uma boa ama. Uma dessas generosas e solidárias mamães foi Ida, casada com Waldemar Glufke e, portanto, cunhada do bebê a ser alimentado e do seu anjo protetor.
Foi em Porto Feliz que Alfred conheceu AUGUSTA Schweigert. Namoraram, noivaram e, porque não havia registro civil na localidade, casaram em Ijuí-RS, no dia 20 de novembro de 1926.
Foram morar em Porto Feliz, onde nasceram às filhas ALICE (1927) e AGNES (1929). Durante algum tempo moraram com os pais de Augusta, o casal Josef e Emilie Schweigert.
Alfred trabalhava na extração de madeira - cortar árvores nos matos das redondezas, transportar os troncos até o rio, fazer balsas com as toras - e Augusta era costureira.
Em 1930, Alfred viajou para a Alemanha. Tinha problemas de saúde e lhe foi recomendado que passasse um inverno na Europa. Lá permaneceu alguns meses. Quando voltou em 1931, trouxe novidades: uma "caixa de mágico", isto é, material e equipamento para fazer mágicas. Assim equipado, começou a viajar, apresentando-se em pequenas cidades e vilas sob o pseudônimo de Sadi Belford. Queria que a família o acompanhasse, o que naturalmente não era possível.
Alfred foi acompanhado, por alguns meses, por Heinrich Simoni, pais de seus futuros cunhados Heini e Selma. Heinrich procurava uma alternativa para o tipo de vida e a monotonia de uma colônia como a a de Antas, povoado próximo a Porto Feliz, onde morava. Também imigrante Heinrich enfrentava problemas de adaptação e acompanhou Alfred como oportunidade para mudar de vida por algum tempo. Como era ótimo apresentador de coplas e esquetes, formou com Alfred uma respeitável dupla de artistas saltimbancos.
Não se sabe bem se foi por convicções políticas ou, simplesmente, por espírito de aventura que Alfred resolveu aderir ao movimento revolucionário de 1932. Sua experiência de enfermagem muito lhe valeu, pois foi enfermeiro que acompanhou as "tropas".
Foi em 1932 que Alfred deixou, definitivamente, a sua família. Ele era uma pessoa inquieta demais para sentir-se bem com uma vida rotineira. Não havia desavenças entre o casal, conforme dizia Augusta, apenas tinham visões diferentes sobre a vida e a forma de vivê-la.
A partir de então, Augusta precisou ganhar sozinha o sustento da família. Continuou com a costura e também passou a fazer pães e bolos para vender. As meninas Herta Alice, chamada de ALICE em família e neste histórico e Elisa Agnes, chamada de AGNES em família e neste histórico - freqüentavam a escola e ajudavam nas lides da casa. Augusta e as meninas ficaram em Porto Feliz até 1937, quando foram morar em Três Passos-RS.
Foi em Três Passos, em 1950, que Alice casou com Guilherme Paploski, chamado de Willi. O casal foi morar na Vila Chorão, município de Ijuí-RS, de onde Willi era natural e tinha uma ferraria junto com seu pai Adolfo.
Augusta e Agnes ficaram em Três Passos. Depois Agnes passou alguns anos em Cascata-RS, na casa de seu tio Augusto Schweigert, para cuidar de vovó Emilie Schweigert.
Em 1956, Agnes casou com Balduín Erich Matschinske, em Colônia Aurora, na Província de Missiones, Argentina. Moraram nesta localidade durante algum tempo. Balduín trabalhava como agricultor, plantando chá. Lá nasceu Carlos, o primogênito do casal, em 1958, mesmo ano em que o casal Agnes e Balduín retornaram ao Brasil, indo morar na Vila Chorão, portanto na mesma localidade que sua irmã Alice morava. Lá tiveram mais dois filhos, Helga Lídia em 1960 e Martim Roberto em 1961, nascidos em hospital de Catuípe-RS.
Augusta em seus últimos anos de vida, morava com Alice ou com Agnes, alternadamente.
Em 1965 Alice e sua família foram morar em Santa Helena-PR. Neste ano, os filhos de Alice se encontraram uma vez com o avô Alfred, que os visitou, motivo de festa familiar, com churrasco, cerveja e gasosa, comprados por Alfred.
Agnes e sua família continuaram a morar na Vila Chorão, onde Balduín teve por um período, hotel e posto de gasolina.
O casal Augusta-Alfred não permaneceram unidos, mas tiveram a coragem de enfrentar abertamente a situação, algo muito difícil naquela época, em que "descasar" ainda não era algo tão corriqueiro. O que realmente importa é que sempre enfrentaram com alegria e bravura o que a vida lhes apresentou de bom ou de mau, e viveram uma vida honrada, deixando muitos exemplos de honestidade, generosidade e solidariedade para suas filhas e às famílias destas.
Alfred faleceu no dia 16 de dezembro de 1973 em Peixe-GO, onde foi enterrado. Tempos depois seu irmão Willy tentou em vão localizar seu túmulo.
Alfred faleceu no dia 16 de dezembro de 1973 em Peixe-GO, onde foi enterrado. Tempos depois seu irmão Willy tentou em vão localizar seu túmulo.
Augusta faleceu em 14 de janeiro de 1981 na casa de Alice em Curitiba e está enterrada no cemitério de Vila Chorão, Ijuí.
Descendentes de Alfred e Augusta Glufke são:
I - Herta ALICE Glufke Paploski
nasceu na então Vila de Porto Feliz, hoje Mondaí-SC, em 9 de junho de 1927. No dia 22 de abril de 1950, em Três Passos-RS, casou com Guilherme Paploski (o Willi em família), nascido em 21 de maio de 1925 na Vila Chorão, Ijuí-RS.
Alice faleceu em Mandirituba em 28 de agosto de 2005 e está enterrada no cemitério de Areia Branca dos Assis, Mandirituba -PR.
Alice faleceu em Mandirituba em 28 de agosto de 2005 e está enterrada no cemitério de Areia Branca dos Assis, Mandirituba -PR.
Guilherme faleceu em 12 de maio de 2001 em Curitiba e está enterrado no cemitério de Areia Branca dos Assis, Mandirituba -PR.
https://billiongraves.com/grave/Guilherme-Paploski/25557064
São os pais de Renate Anna, Helena Elisa, Gunar Adolfo e Susane Eda, todos nascidos na Vila Chorão - Ijuí-RS.
São os pais de Renate Anna, Helena Elisa, Gunar Adolfo e Susane Eda, todos nascidos na Vila Chorão - Ijuí-RS.
1) Renate Anna Paploski Saueressig, nascida em 25 de fevereiro de 1951. Casou com Valdemar Saueressig, natural de Horizontina-RS, em Santa Helena-PR no dia 10 de maio de 1969. Também em Santa Helena nasceram os filhos:
a) Horst Werner Saueressig, nascido em 14 de novembro de 1969, o qual, de sua união com Rosilene Santana, tem o filho Maicon Ricardo Santana Saueressig, nascido a 12 de novembro de 1991, em Ariquemes-RO. Da sua união com Claudia Richter França tem a filha Bruna Richter França Saueressig, nascida em 14 de fevereiro de 1998 em Mandirituba-PR. Maicon, na sua união com Ellen Costa tem dois filhos: Wesley Costa Saueressig e Kemely Costa Saueressig, nascidos em Morro da Fumaça-SC; nos dias 9 de abril de 2012 e 16 de julho de 2013, respectivamente.
b) Ruben Juliano Saueressig, em 25 de julho de 1974. Casou com Valdirene Machado em 4 de fevereiro de 2012;
c) Karin Simone Saueressig, nascida a 29 de setembro de 1977 tem dois filhos de sua união com Diogo Link: Matheus Saueressig Link, nascido em 22 de março de 2005 em Horizontina-RS e Alexandre Saueressig Link, nascido em 19 de julho de 2011 em Curitiba-PR.
2) Helena Elisa Paploski Stürmer, nascida a 13 de julho de 1954, casou com Dércio Stürmer, natural de Palmeira das Missões-RS, no dia 13 de dezembro de 1975, em Santa Helena-PR. Nesta localidade nasceu a filha do casal, Cristiane Andréa Stürmer Wielewski, no dia 25 de novembro de 1976.
3) Gunar Adolfo Paploski nasceu no dia 5 de dezembro de 1955, Da sua união em 13 de fevereiro de 1983 com Lenize Dexheimer, natural de Lajeado-RS, nasceu Igor Adolfo Dexheimer Paploski em Curitiba no dia 19 de dezembro de 1986.
4) Susane Eda Paploski Schmidt nasceu em 31 de dezembro de 1959. Casou com Nestor Schmidt, natural de Santo Angêlo-RS, em 29 de março de 1980. Os filhos do casal nasceram em Sinop-MT: Douglas André Schmidt, no dia 11 de setembro de 1985 e Charles André Schmidt no dia 20 de janeiro de 1990.
II - Elisa AGNES Glufke Matschinske
nasceu em 16 de maio de 1929 em Porto Feliz, atual Mondaí-SC. No dia 15 de setembro de 1956, casou com Balduín Erich Matschinske, natural de Ajuricaba-RS, em Colônia Aurora, na Província de Missiones, Argentina.
Agnes faleceu em Ijuí no dia 21 de outubro de 2004 e está enterrada no cemitério de Vila Chorão, Ijuí.
https://pt_br.billiongraves.com/grave/Elisa-Agnes-Matschinske/16143905
Balduín faleceu em Ijuí no dia 23 de julho de 2019 e está enterrado no cemitério de Vila Chorão, Ijuí.
Agnes faleceu em Ijuí no dia 21 de outubro de 2004 e está enterrada no cemitério de Vila Chorão, Ijuí.
https://pt_br.billiongraves.com/grave/Elisa-Agnes-Matschinske/16143905
Balduín faleceu em Ijuí no dia 23 de julho de 2019 e está enterrado no cemitério de Vila Chorão, Ijuí.
https://billiongraves.com/headstone/Balduin-Erich-Matschinske/176765037
São os pais de Carlos Wilmar, Helga Lídia e Martim Roberto.
São os pais de Carlos Wilmar, Helga Lídia e Martim Roberto.
1) Carlos Wilmar Matschinske nasceu a 27 de janeiro de 1958. Casou com Elfrena Köster, natural de Augusto Pestana-RS no dia 24 de março de 1984. O filho do casal, Gustavo Matschinske nasceu em Pelotas-RS no dia 28 de março de 1989.
2) Helga Lídia Matschinske Köster, nascida a 24 de agosto de 1960 casou com João Köster, natural de Augusto Pestana-RS em 13 de outubro de 1985 e tiveram três filhos, todos nascidos em Ijuí-RS: Joel Eduardo Matschinske Köster, nascido em 21 de dezembro de 1987, Daniel Augusto Matschinske Köster nascido em 7 de maio de 1989 e Gabriel Henrique Matschinske Köster em 6 de março de 2003.
3) Martim Roberto Matschinske nasceu no dia 13 de dezembro de 1961, casou com Emma Giada natural de Resende-RJ, em 10 de setembro de 1988. São os pais de Mônica Giada Matschinske, nascida em Canoas-RS em 25 de agosto de 1990 e de Matheus Giada Matschinske, nascido a 8 de fevereiro de 1994 em Niterói-RJ.
(Histórico familiar retirado do livro “OS GLUFKE NO BRASIL – pequena crônica familiar” de Izabella Kertész, publicado em 1998, com algumas adaptações).
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